Muitos pacientes sentem medo quando fazem exames e ficam sabendo que possuem cisto renal.
Isso é comum, pois, como o cisto normalmente não apresenta sintomas, ele é descoberto ao investigar outro problema de saúde..
Mesmo que o susto seja grande, o risco de complicação é pequeno. Ninguém precisa se desesperar.
Veja como o médico detecta cisto no rim, quais são seus tipos e opções de tratamento.
Os exames de imagem são cruciais para o diagnóstico preciso
Cisto renal surge mais frequentemente com o avanço da idade e é como uma bolha cheia de líquido. Ele se forma no próprio órgão, pode ser classificado como simples ou complexo, e o primeiro tipo geralmente é considerado inofensivo. Já o cisto renal complexo precisa da atenção de um urologista porque pode se tornar maligno.
Por enquanto, ainda ninguém sabe dizer exatamente por que o cisto renal se desenvolve no organismo. Ele normalmente não apresenta sintomas e o paciente só fica sabendo do cisto quando verifica outros problemas de saúde. Ao ver o resultado de exames de imagem realizados em outro órgão, o médico também detecta o cisco renal.
Quando existem, os principais sintomas de cisto renal são os seguintes:
- Febre
- Hipertensão
- Sangue na urina
- Dor nas costas ou ao lado do corpo.
Já o diagnóstico de cisto renal pode feito por meio dos exames de ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Ajudam o médico não apenas a encontrá-lo, mas também a definir a natureza do cisto. O passo seguinte consiste em definir o tratamento mais adequado à situação.
O cisto renal simples geralmente não precisa de tratamento, pois não representa nenhum perigo. A pessoa segue a vida normalmente. Já o complexo necessita de intervenção, que pode ser desde uma drenagem percutânea, até a própria cirurgia para retirada. Tudo depende do quadro clínico do paciente.
Diferentes tipos de cisto renal e os tratamentos disponíveis
Além de causar sintomas, o cisto complexo é diferente do outro tipo porque possui em seu interior corpos sólidos, e não somente líquido. As complicações dessa estrutura incluem infecção, ruptura e até surgimento de câncer no rim.
É importante informar que os cistos têm diferentes níveis, definidos de acordo com a Classificação de Bosniak. Veja abaixo um resumo da classificação dos seus níveis:
- I: Simples e benigno, possui apenas água em seu interior
- II: Benigno, mas apresenta fibras ou calcificações
- IIF: Complexo, pois tem estruturas mais densas
- III: Complexo, com material sólido
- IV: Complexidade que evolui para um câncer.
O cisto nos rins que se encaixa nas características dos dois primeiros estágios não precisa de tratamento, pois é simples.
Já o nível IIF requer acompanhamento frequente com o objetivo de monitorar a evolução dessa estrutura.
Enfim, os dois últimos exigem cirurgia porque são complexos, malignos e com alto potencial para desenvolver um tumor no rim.
Os exames de imagem revelam tanto a classificação do cisto no rim, quanto a sua localização exata. Saber disso é importante caso o médico precise realizar a cirurgia.
As pessoas que descobrem ter esse problema de saúde não precisam se preocupar porque, geralmente, são cistos simples.
Quando surge a necessidade de acompanhamento, também não há segredo. E até mesmo nos quadros mais extremos, de cirurgia, o procedimento é totalmente seguro.
Portanto, o cisto pode inicialmente assustar você, mas na maioria dos casos, não faz mal a ninguém.