Você sabia que os rins também podem ter pedras gigantes que são até do tamanho do órgão?
Esse tipo de cálculo renal surge a partir da ação de uma bactéria que favorece a formação de sais minerais.
A situação parece ainda mais complexa para o paciente. Fique tranquilo, pois o médico o retira com facilidade usando a tecnologia médica moderna.
Veja como extrair pedras maiores que dois centímetros e até as de tamanho mais considerável.
Tecnologia fragmenta qualquer tamanho de pedra no rim
Pedras gigantes que se formam nos rins exigem cirurgia especial para retirada. Os cálculos maiores de dois centímetros, e até aqueles que podem ocupar o órgão inteiro, são extraídos por meio de uma operação chamada nefrolitotripsia percutânea. Pedras muito grandes, conhecidas como coraliformes, geralmente não causam dor.
Qualquer cálculo com tamanho superior a dois centímetros não entra no uréter e por isso permanece alojado no rim. Isso não obstrui o fluxo de urina e, portanto, o paciente normalmente não sente do dor, mesmo que a pedra seja enorme. Devido ao seu tamanho, esse tipo de cálculo é facilmente visualizado até mesmo em uma radiografia.
Muitas pessoas não imaginam, mas um cálculo renal pode atingir o tamanho do órgão, daí vem o termo pedra gigante. Isso é possível porque ele se forma a partir da cristalização de sais minerais, sendo que o tamanho do próprio rim limita seu desenvolvimento. Quanto aos cálculos coraliformes, estes têm origem na ação da bactéria Proteus, que altera o PH urinário e favorece a abundante formação de sais minerais.
Esses cálculos possuem ramificações e formato semelhante ao do coral marinho, por isso recebem o nome de coraliformes. O urologista realiza a cirurgia nefrolitotripsia percutânea com o objetivo de fragmentar quaisquer pedras com mais de dois centímetros e retirar seus fragmentos por meio de aspiração ou com uma pinça.
Descubra agora como é esse procedimento.
Operação especial, de pedras gigantes, resulta em internação
Para realizar essa cirurgia é necessário aplicar anestesia geral e fazer um corte de um centímetro na região lombar do paciente. Essa área não apenas proporciona o melhor acesso ao rim, mas também facilita a fragmentação e a retirada das pedras.
O primeiro passo é utilizar um aparelho chamado nefroscópio, equipado com uma câmera para visualizar onde está a pedra. Seguidamente, o médico coloca outro instrumento no nefroscópio.
Em suma, o médico introduz ali o litotridor ultrassônico, que atua como uma broca, triturando a pedra e depois aspirando os fragmentos. Em certos casos, o médico quebra o cálculo com o auxílio do raio laser e o remove usando uma micropinça.
Trata-se de uma cirurgia bastante segura, porém, o paciente permanece internado por alguns dias para melhor recuperação. É normal ter um pouco de sangue na urina durante esse período. Após uma semana, não deve surgir nenhum vestígio.
Após receber alta, o paciente precisa ficar 15 dias de repouso. Ele deve avisar o médico caso sinta febre, dor nos rins ou no local da cirurgia.
Você descobriu que as pedras nos rins que são muito grandes também podem sair por meio de uma operação sem alta complexidade. Isso porque a tecnologia médica atual permite procedimentos minimamente invasivos e de rápida recuperação. Inclusive com as pedras gigantes.
Agende sua consulta preventiva, pois os maiores cálculos renais não causam dor, mas são facilmente encontrados nos exames.