A medicina já está oferecendo cuidados rápidos e eficientes aos pacientes, e o tratamento urológico é um claro exemplo disso.
O avanço tecnológico trouxe benefícios que eram difíceis de imaginar há 50 anos. Nesse período, certamente muitas mudanças ocorreram.
Atualmente, as cirurgias tendem a ser menos invasivas, resultando em menor sofrimento e uma recuperação mais rápida.
Veja algumas das tecnologias que a urologia vem utilizando para tratar pacientes.
Medicina conta com recursos modernos para curar
O tratamento urológico está avançando com segurança para curar e recuperar pacientes de forma cada vez mais rápida. Novas tecnologias estão sendo desenvolvidas para ajudar os médicos a cuidarem de quem tem problemas no trato urinário ou no sistema reprodutor masculino.
Essas técnicas não apenas reduzem os riscos, mas também aceleram a recuperação da qualidade de vida. Sendo assim, veja a seguir algumas das abordagens que estão transformando a maneira de alcançar a cura das doenças de maneira menos invasiva.
Cirurgia robótica
A tecnologia tem trazido várias vantagens à medicina e a área de urologia também tem se beneficiado com esses avanços. Um deles é a condição de realizar cirurgias não apenas minimamente invasivas, mas também com uma precisão jamais alcançada anteriormente. Isso reduz o nível de risco, o tempo da operação e de complicações pós-operatórias.
Na cirurgia robótica, o médico é assistido por um robô e controla o processo do início ao fim. Esse tipo de intervenção oferece visão 3D, articulação de pinças que simulam o movimento das mãos e a capacidade de fazer pequenas incisões no corpo do paciente. Hoje, é possível alcançar áreas que há poucos anos eram inacessíveis e retirar tumores em locais críticos.
Além disso, a cirurgia robótica também é utilizada em demais procedimentos urológicos como, por exemplo, a reconstrução do trato urinário. Essa técnica permite manipular com precisão tecidos delicados, sem comprometer as áreas ao redor do foco da intervenção. Portanto, trata-se de um dos maiores avanços na medicina, cuja utilização tem se tornado cada vez mais comum.
Tratamento focal para câncer de próstata
Os pacientes se tornam vulneráveis quando têm câncer de próstata, mas saiba que abordagens modernas têm reduzido bastante o sofrimento dessas pessoas. Estamos falando a respeito de uma alternativa capaz de eliminar a necessidade de realizar longas cirurgias ou sessões de radioterapia.
O tratamento focal atinge somente o tumor e dessa forma preserva toda a área ao redor dele. Ele permite que as células dos tecidos periféricos permaneçam saudáveis, ou seja, não ficam comprometidas pela agressividade do medicamento. Isso previne efeitos colaterais, como impotência e incontinência urinária.
Uma das técnicas que fazem parte dessa alternativa é a terapia de ultrassom focal em alta intensidade, que destrói células cancerígenas usando ondas de ultrassom. Sem dúvida, outra opção promissora é a crioterapia. Ela congela e elimina apenas as células doentes. Ambas as estratégias reduzem tanto o tempo de tratamento quanto seu desconforto.
O índice de sucesso do tratamento focal junto aos pacientes oncológicos tem sido animador. Ele preserva o organismo e resgata a qualidade de vida de quem se deparou com um grande desafio, mas reuniu forças para superá-lo.
Ondas de choque
A extração de pedras pequenas ou médias nos rins, que antes exigia cirurgias complexas, está sendo substituída com sucesso por um procedimento chamado litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LEOC). Essa técnica fragmenta as pedras até que elas fiquem do tamanho suficiente para saírem pela urina.
Por ser uma opção não invasiva, portanto, poupa o paciente de enfrentar uma operação, pois a aplicação das ondas de choque pode ser feita em ambulatório. Durante o procedimento, o cálculo renal absorve as ondas aplicadas diretamente nele, até se fragmentar por causa dessa vibração que o atinge. Tudo isso acontece sem usar bisturi nem anestesia.
Aplicação de laser
Segue outra técnica que os médicos utilizam para tratar cálculo renal. Ela é escolhida para extrair pedras maiores localizadas nos rins ou em áreas de difícil acesso, como os ureteres. Também é minimamente invasiva. Usa a energia do laser para fragmentar os cálculos a tamanho inferior a 1 milímetro.
Nesse caso, a operação é o procedimento mais indicado para extrair pedras pouco maiores. O cirurgião insere um endoscópio pela uretra, até chegar aonde estão os cálculos, e os pulveriza aplicando laser. Trata-se de uma técnica que oferece rapidez, precisão e preservação do tecido ao redor da pedra. Esses benefícios proporcionam menor risco pós-operatório e recuperação maior conforto.
Portanto, para concluir, o tratamento urológico tem aproveitado muito bem os avanços da tecnologia médica. As novas soluções são mais rápidas, eficazes e seguras. Além disso, por também serem menos invasivas, permitem que os pacientes se recuperem com o mínimo de desconforto possível.
O futuro ainda é incerto, mas já dá para supor que ele trará novidades ainda mais revolucionárias. Existe a real expectativa de que, dessa forma, as pessoas consigam envelhecer mantendo a disposição e a qualidade de vida. As novas gerações desfrutarão ainda mais deste admirável mundo novo.